A gente passa tanto tempo na vida adiando coisas que poderiam ser feitas logo! Passei, esta semana, por um situação que me fez e faz refletir muito a cerca da vida. De como é efêmera( esta palavra eu aprendi com St. Exupéry, no livro "O pequeno príncipe" e significa ameaçada de breve extinção), breve, sem sentido algum(ou não!) me perdoem os discordantes... Dona Mazé se foi (D. Mazé era minha sogra)! Para onde? por que? Religiões, seitas, os amigos, os parentes... todos a procura de uma explicação lógica, ou que pelo menos justifique a ausência. Sofrida ausência doída. Meu cérebro ao processar a fatídica notícia deu-me também a letra da música " Por onde andei" que diz mais ou menos assim: Por onde andei quando você me procurava? Será que eu sei que é muito pouco ou quase nada o que eu te dei? " E pus-me a pensar: Quanto poderia ter feito e não fiz? E aquele chamado no telefone em sua última noite vivente, que não atendi... Não me esqueço e, por hora, não me perdoo. O que teria ela pra me dizer? Será que não queria, pela última vez, sorrir, gargalhar até engasgar-se como sempre fazia? São respostas que não terei mais, e esse silêncio eterno é meu maior castigo. Se posso dizer algo a vocês que seja: " É preciso amr as pessoas como se não houvesse amanhã... porque se você parar prá pensar, na verdade não há!"
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